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Uma vez cavalguei nua pelo prado
E longe fui demais, tão imprudente!
Então meu pingo exausto, esgotado,
Negou-se a retornar, o inocente.
Ali estava eu longe da estância,
Nua e com frio, temerosa,
Perdida do meu pampa cor-de-rosa,
E despojada, retornada à minha infância.
E então, patética, febril e quase vômica
(não fora bela, eu sei, seria cômica)
Encontrei o meu negrinho pastoril:
Um menino negro como a noite
Que me deu sua camisa, um pernoite,
E sua escolta na manhã primaveril...
08/12/2006
segunda-feira, 3 de março de 2008
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