Peregrina a vagar nas pradarias
Eu me tornei a Alma do meu Pampa
E os gaúchos em suas montarias,
Reverentes vêm até a minha campa
E apeando depositam um raminho
De flores do meu campo em primavera,
Ou dos seus amargos um saquinho
Antes de seguirem pra Rivera
Onde o prado encontra os castelhanos
Que outrora ferozes combatemos
E que agora na verdade tanto amamos
E temos como símbolos do humilde
(pelo menos os fiéis que recolhemos),
Corações como o Galdério e a Matilde.
(sem data)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A lição do guarani (de Alma Welt)
Permanecer fiel à vida e aceitar
O destino segundo se afigura
É tarefa principal da criatura
Nascida pra servir e para amar.
Eis a lição profunda que aprendi
Não de antigos mestres do oriente
Mas de um simples velho guarani
Que por aqui parou humildemente
Contratado de meu pai como peão
E que na charla durante o anoitecer
Limitava-se a sorver o chimarrão,
Em silêncio no meio das risadas.
Um só desejo seu, foi ao morrer:
Posto a mirar estrelas tão amadas...
(sem data)
O destino segundo se afigura
É tarefa principal da criatura
Nascida pra servir e para amar.
Eis a lição profunda que aprendi
Não de antigos mestres do oriente
Mas de um simples velho guarani
Que por aqui parou humildemente
Contratado de meu pai como peão
E que na charla durante o anoitecer
Limitava-se a sorver o chimarrão,
Em silêncio no meio das risadas.
Um só desejo seu, foi ao morrer:
Posto a mirar estrelas tão amadas...
(sem data)
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