sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

No Reino de Vista Grossa (de Alma Welt)


No meu reino elementar de Vista Grossa,
Decadente mas belo em seu ocaso,
Fiz do plaino da coxilha meu Parnaso
E dos versos meu canteiro e minha roça.

Tudo corrobora esta Poesia,
E nada a prenda que nem fui,
Que meu mito pessoal não contribui,
Que beijar um sapo eu não podia...

Todavia os peões e os gaudérios
Souberam respeitar esta princesa
Com seus encantos e mistérios...

E agora que o mate se acabou
E o vinhedo não me dá senão despesa,
Aqui resto: minha alma me encantou...