8
A minha casa, perdida neste prado,
Brota do solo como se fora encantada,
O limo já recobre seu telhado
E as heras a põem meio assombrada.
E se as nuvens recobrem o meu pampa
E começa o tropel da trovoada
Eu sinto como se abrisse a tampa
Da caixa da Pandora atormentada
Que sou, esta Alma dividida
Entre a paixão da Arte e da Vida
A vagar pelo jardim anoitecido
Enquanto o Minuano não me venha
Ao encontro, buscar-me, e como senha
Entoar sussurrante o seu gemido...
18/12/2006
segunda-feira, 3 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário