segunda-feira, 3 de março de 2008

O Fanal da Pradaria (de Alma Welt)

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Verde Pampa de minha terra natal
Onde a alma navega entre as coxilhas
Aos olhos do peão como um fanal
Sobre mar pleno de encantadas ilhas!

Galopes infinitos, plenitude,
Integração cavalo e cavaleiro
O antigo ideal de completude:
O centauro uno e derradeiro...

Como eu mesma, peona e poetisa
Dualidade também de que me orgulho
Fiel pagã e grã-sacerdotisa

Desta porção extrema do país
De cuja saga imersa num mergulho
Eu volto como santa e meretriz!

24//11/2006

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