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Caminho pelas sendas farroupilhas
Que ainda se vêem aqui no prado,
E serpenteiam servindo como trilhas
Para os peões de hoje e nosso gado.
E me vejo de repente acompanhada
De visões dos nossos companheiros
Montados, zurzidos por pampeiros
A procurar a sua última invernada
Logo sofrida, espectral, penada
Pois que nunca houve paz impune
Pros que vivem e morrem pela espada.
Então volto ao casarão atormentada
Como alguém que a guerra ainda pune
Com os ecos da última emboscada...
14/01/2007
segunda-feira, 3 de março de 2008
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