quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Lembrança da avó Frida ( de Alma Welt)

De repente eis-me de volta àquele dia
Em que olhei de longe o casarão
E depois me aproximei por esta via,
Passei pela porteira até o portão

E subindo os degraus desta varanda
Penetrei pela porta principal
No salão onde o Tempo já não manda
E um disco marca um ritmo ancestral,

Então caí nos braços da avó Frida
Que eu nem sequer ainda conhecera
Mas que poria poções em minha vida,

Ela, feiticeira de outros tempos
Que me ensinou a fazer velas de cera
Contra o mau-olhado e contratempos...