Não me verás jamais dizer assim
Que tudo vai ficar bem ou melhor,
Pois todos caminhamos pro pior
Que é a queda, a morte e o fim.
Mas vivamos e dancemos loucamente
Enquanto não bata a meia-noite
E a aldrava repouse no batente
E o fluir do rio não se afoite.
Amemos e brindemos, companheiro!
Coroemo-nos com folhas do mate
Como os antigos na festas de celeiro...
E se há um deus do Pampa a nos olhar,
Façamos de uma chula o bom combate
Ao longo de uma lança, sem relar...
31/12/2006
domingo, 28 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário