Quando guria no bosque me perdi,
Estava a colher flores e amoras,
E ouvir ao longe a voz da Mutti
Chamando pra o almoço foram horas
De angústia pelo medo do carão,
Pois esse era talvez o nosso vínculo,
O da mágoa, receio e incompreensão,
Que mais me fazia andar em círculo.
Mas então chamei o meu Negrinho
Que pastoreava sempre ao léu
E assim nem precisava estar no céu.
E juro, meu leitor que então sorriste
Deste soneto pueril ou comezinho:
Ele veio... e era belo, negro e triste.
(sem data)
segunda-feira, 29 de março de 2010
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