Eis-me aqui, poeta deste prado,
Senão do povo, por certo desta estância
Em que o peão, ao menos à distância
Se mistura, contente, com seu gado.
Sim, porque o gado é dele mesmo
Enquanto tangido na coxilha
E não importa a posse da novilha
No meio da boiada, assim a esmo.
E eu também sou parte, mera, então,
Canora deste mundo que me molda
Como uma andorinha no verão
Emitindo a nota mestra da canção,
Como voz que de perto não se amolda
Mas é grito de alegria e... diapasão.
(sem data)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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