Vinha o gaúcho no cavalo pela senda
Que atravessa nossa estância decadente,
O olho esquerdo escondido sob a venda,
O chapéu de aba dobrada só na frente...
E chegando ao pé da
minha varanda
Sob o queixo o nó desfez do barbicacho
Para saudar-me como a cortesia manda,
Com uma contida vênia, muito macho.
Sob o queixo o nó desfez do barbicacho
Para saudar-me como a cortesia manda,
Com uma contida vênia, muito macho.
“Buenas, patroinha, e me perdoa
Por tirar-te os belos olhos desse livro,
Mas devo fazê-lo ainda que doa...”
“Acabo de calar um tipo à toa
Que achei que não podia ficar vivo
Por contar que eras a lua na lagoa...”
Que achei que não podia ficar vivo
Por contar que eras a lua na lagoa...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário