terça-feira, 22 de julho de 2008

O umbu e o vento ( de Alma Welt)

Verdes anos verde este meu pampa
Eterno velho e novo a cada dia
Quero plantar-me aqui não numa campa
Nem como aquele umbu que renascia

Mais forte e sinistro após cortado
Diziam os que o quiseram esquecido
Pois que como forca fora usado
E logo o acreditaram fenecido.

Mas umbu frondoso e sobranceiro
Reinando na coxilha qual peão
Montado no seu pingo, ou no pampeiro

Que varre estes prados infinitos
Soprando como poderoso orgão
No sacro espaço de singelos ritos.

19/12/2006

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