Como eu rodava em baile de galpão!
Eu e Rodo, jovens, tão felizes,
Às vezes cometendo alguns deslizes
Que não devo na frente de peão:
Um beijo daqueles, de querência
Ou um ardente olhar testemunhado
Por bombachas rivais, ali ao lado,
Que nos estranhavam tanta ardência!
E no final uma peleia deslocada,
Pretexto para compensar o espanto
E o desejo pela prenda inalcançada.
E eu, leve, muito solta e... leviana,
A pensar que a vida era um encanto,
Que puro coração jamais se engana...
08/09/2005
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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