No silêncio crepitante da candeia
Recebo estancieiros de outra era,
Que comigo vêm plantar à meia
Sua seara de sonhos e de espera.
E eu os acolho em minha vigília,
Cavalhada espectral e exangue
A formar imensa teia na coxilha,
Penélope de mágoas e de sangue.
Quem espera essa tropa de farrapos,
Contrastando com os tais engalanados
Neste plaino abandonado pelos sapos?
Don Sebastião não seja, mas o Bento,
Canabarro e Netto, os três montados,
Anita e Pepe no turbilhão do vento...
08/07/2004
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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