Tão belas manhãs de minha estância!
Estão dentro de mim, por isso belas,
Porque nunca lhes falta substância,
Que eu sempre sentiria falta delas
No exílio, em terras de além mar
Ou mesmo somente um pouco ao norte
Onde cessam as carícias ao olhar
Que se torna avaro ou sofre um corte
E não pode voar a extremos pagos
Como o pingo em disparada na coxilha
Ou os gestos do peão em grandes rasgos
De orgulho, entusiasmo e afeição
Enquanto em trote bravateia pela trilha
A me escoltar de volta ao casarão...
06/04/2006
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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