Verdes anos verde este meu pampa
Eterno velho e novo a cada dia
Quero plantar-me aqui não numa campa
Nem como aquele umbu que renascia
Mais forte e sinistro após cortado
Diziam os que o quiseram esquecido
Pois que como forca fora usado
E logo o acreditaram fenecido.
Mas umbu frondoso e sobranceiro
Reinando na coxilha qual peão
Montado no seu pingo, ou no pampeiro
Que varre estes prados infinitos
Soprando como poderoso orgão
No sacro espaço de singelos ritos.
19/12/2006
terça-feira, 22 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário