Necessitamos pesar bem as palavras
Pois que elas são o rastro que deixamos
Para que não deixem como as cabras...
Tão vazias suas trilhas e seus ramos.
Sejam as nossas palavras as sementes,
Raízes ou florida beira-estrada
Que bonita impressão deixa nas mentes,
Tesouros vagos que a memória guarda...
Um calão ou dois por ano se permite
Para que fiquemos insuspeitos
Do nariz empinado de uma elite.
Mas se isso deixa a vida muito séria
Colocando oprimidos nossos peitos,
Seja vulgata meu latim: charla gaudéria...
Raízes ou florida beira-estrada
Que bonita impressão deixa nas mentes,
Tesouros vagos que a memória guarda...
Um calão ou dois por ano se permite
Para que fiquemos insuspeitos
Do nariz empinado de uma elite.
Mas se isso deixa a vida muito séria
Colocando oprimidos nossos peitos,
Seja vulgata meu latim: charla gaudéria...
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