quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Alma dos peões (de Alma Welt)

Eu vinha pelas sendas da campina,
Correndo como sempre de alegria
Com aquela risada cristalina
Que tem desses peões a simpatia.

Mas eis que fui parada em pleno prado
Por um deles, o Tomás, gaúcho macho
Com o seu chapéu de barbicacho
Barrando-me o passo, ali, montado.

E apeando da égua, assim, garboso
Logo instou-me a escanchar-me nela
Dizendo:“Dona Alma, ele escapou!”

Que era o touro bravo, perigoso
Que depois eu soube alguém soltou,
Talvez para me ver em sua sela...

28/10/2006

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