(203)
Vinha um cavaleiro pela estrada
Que meu pai acompanhava desde longe,
Mas não foi buscar a espingarda
Nem ficou imóvel como um monge.
Agitou-se e me disse emocionado:
"Alma, é o Rogério, meu amigo,
Reconheço-o pelo seu jeito montado,
Como se fora cavaleiro antigo."
"Ninguém monta mais como o Rogério,
Que denotava a sua nobreza
Tanto sobre a sela quanto à mesa."
"Alma, peça pra Matilde e pro Galdério
Prepararem estrebaria e almoço
Que precisamos ser dignos do moço."
08/11/2006
domingo, 28 de setembro de 2008
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